sábado, 4 de setembro de 2010

Ei sabe o que eu descobri?!


Nascemos,
crescemos,
livres assim.
Não sabemos,
muito menos pretendemos,
saber...

Não há direção,
não existe norte, sul.
Céu, inferno.
Certo ou errado.

Quem pensa saber,
se realmente soubesse
saberia que sorte de um principiante
é a saudável pureza.

Iniciante do qual
ignora qualidades
positivas e negativas,
ingenuidade que acima de tudo
é pura.

Continuamos a crescer,
contudo insistimos
a não conhecer.

Mas o mundo nos mostra,
coisas das quais não deveríamos ver.
E como a flor que desabrocha como
palavra dita que nunca volta
passamos a compartilhar o senso comum.

Todos iguais, todos são um.
Unidade de povo que age semelhante,
assim como sua mãe, seu pai...
Assim como todos que se conformam
que existe uma moral.

Pena que a moral de onde sou
não é moralista e sim capitalista. (moral=capital)
Por mais que nos preocupamos,
com saúde, com momentos, com família.
Estamos mais preocupados
com o que seria de nós.

O principal motivo da vida é viver,
sentir, amar, compartilhar,
ser indispensável para alguém.
Mas corremos, corremos e corremos
pra onde a falsa moral
nos prepara um lugar,
junto com o capital amaldiçoado
e as perdas que sofremos para chegar até lá...

Importante é saber que sua vida é dependente,
mas que ela não depende ninguém.
Assim podemos viver, sentir, contemplar a
ausência de ruído no silencio total.

Aprender
cada movimento,
pois ele quer te dizer algo,
que cada cor, cada frequência
tem sua própria intensidade.

E começar a SABER
que a simplicidade é um dom,
e as pequenas coisas
começam a fazer sentido.

SABER que tudo que sabia antes
não passava de um padrão
sem direção.


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